10.8.11

Londres em caos


In http://static.euronews.net/images_news/img_606X341_m0908-London-burns-as-rioters-torch-buildings.jpg
As imagens dos tumultos em Londres (e agora noutras cidades inglesas) desatam a repulsa. Só não sei se é mais pela covarde pilhagem das lojas, dos incêndios ateados nos automóveis de gente decerto inocente, ou se pelas reacções complacentes da habitual esquerda que se apalerma com estas exibições de violência gratuita.
Entre o aluvião de notícias, esta apimentou a minha curiosidade: “mostrámos aos ricos que fazemos o que quisermos” – disse um dos amotinados enquanto regozijava por ter bebida de graça, o espólio de mais uma loja covardemente pilhada. E a mim, que sou geneticamente anarquista (mas não desta leva), revolve-se-me o estômago ao ler esta justificação do lindo serviço que os “jovens” montaram. Pelo meio, jornalistas ávidos de líricas causas já adjectivam à maneira a revolta nas ruas, pespegando a sempre bela medalha da “luta de classes”. Também pelo meio, uns palermas à esquerda puxam lustro ao oportunismo e vão lá atrás, a uma medida do governo britânico (o encerramento dos centros juvenis na revoada de cortes na despesa pública) para explicar, e até justificar, a violência instalada.
Às vezes, quando o nojo sobe por cima da espuma dos dias, apetece responder à letra à diarreia mental dos responsáveis pelo enojamento. E quando vejo o jovem amotinado, todo ufano, a ameaçar “os ricos” que eles, os meninos do caos montado na rua, “fazem o que quiserem”, apetece aconselhar “os ricos” a irem aos ginásios contratar milícias que respondam olho por olho, dente por dente. Porque, afinal, a todos é dado “fazermos o que quisermos”. Assim como assim, e fazendo a vontade aos jornalistas inebriados e aos esquerdistas oportunistas, se isto é uma “luta de classes”, que ambas as “classes” possam terçar as suas armas.
Encontremos o lado belo no covarde caos: nestes crimes, como nos crimes do norueguês, há uma certa redenção da liberdade. E há o alistar numa das fileiras. Os que procuram explicar e até justificar a criminosa violenci﷽﷽﷽﷽﷽﷽r a criminosa viol fileiras: os que procuram explicar e atimnoso a  senhores do caos montado na rua, "ência põem-se do lado dos que não amam a liberdade. 

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