Acabo de ler: o senhor primeiro ministro anuncia, à saída de uma reunião do Conselho Europeu (instituição da União Europeia), que o aeroporto e a terceira ponte sobre o Tejo vão entrar em banho-maria. E que o défice previsto (sublinhe-se: previsto) de 8,3% irá descer para 7,3% do PIB. Ou seja: as certezas inabaláveis, as decisões resolutas, a convicção de que os investimentos públicos faraónicos convencem os mercados, tudo isso que andava a ser dito até ao dia anterior deixou de valer um dia depois. E qual foi o milagre? Bastou ir ao conclave com os seus colegas europeus para meter a viola no saco. Bendita União Europeia, que tomas decisões por nós.
Sem comentários:
Enviar um comentário