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Todas as ações têm um propósito.
A história está aí para não
sobrarem dúvidas. Quando a “direita” acampa no poder, os desvalidos sofrem na
carne. Então quando a crise sussurra aos ouvidos a detestável melodia monástica,
os pobres sofrem ainda mais. Os determinismos históricos nunca foram bom
conselheiro (é preciso ir aos registos para o recordar?). Mas a desonestidade
intelectual adora os determinismos e um mundo simplista e binário. As esquerdas
é que são razoáveis, adoram os pobrezinhos (para que os pobrezinhos respondam
com a devida gratidão na hora do voto) e são elas, e só elas, que estão
embebidas de justiça social.
Já a “direita” é maquiavélica.
Usurpa o poder para depois se deixar usurpar pelos interesses capitalistas. Os
negócios e a “direita” mostram uma insolente cumplicidade. Os pobres são a
carne para canhão. Como é sabido (outro determinismo que nem precisa de
demonstração), quando a “direita” amesenda no poder, trata logo de congeminar
um assalto aos ossos dos pobres. O que a “direita” mais adora é empobrecer os
pobres. Néscia como é, a “direita” nem percebe a autofagia: pobres votados ao
empobrecimento não são um seguro de vida para a popularidade. No meio das
greves e dos protestos de rua, os pobres ainda mais pobres hão de fazer justiça
na hora do voto, desapossando a “direita” do poder. O povo empobrecido sabe
fazer justiça pelas mãos do voto.
É genético o ódio da “direita”
ao povo humilde. É só rebobinar o filme. Os direitos sociais amputados, enquanto
os ricaços passam entre os pingos de chuva (da crise) sem se molharem. Eu digo,
perante as evidências, proíba-se a “direita”. De uma vez por todas. E
extingam-se os ricos, um genocídio pela primeira vez recomendável. Para acabar,
também de vez, com os pobres.
De caminho, convém não esquecer:
os determinismos são uma câmara obscura.
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