In http://img.facileblog.it/9/2012/09/Nicole-Minetti2-289x400.jpg
A história vem do almanaque das
notícias bizarras: uma senhora deputada, jovem e escultural (a fotografia
documenta), despiu-se de preconceitos que habilitam a classe e desfilou em
trajes menores numa passerelle. Os
jornalistas foram aos arquivos. A senhora Minetti – o nome de família da
honorável parlamentar – foi “higienista oral” do galã Berlusconi. Funções
exercidas era o destinatário do serviço primeiro-ministro. E as mentes um
bocado perversas (quem o não é?), de mão dada com os de sempre detratores da
personagem política, logo cozeram raciocínio expedito: se Berlusconi gostava de
andar cercado de meninas jovens, possivelmente pagas para serviços de que
doutro modo (de mote próprio) não prestariam; e se a agora representante do povo
no parlamento prestava serviços de higiene oral, já toda a gente percebeu de
que arranjinho se trata. As mentes perversas trataram de assegurar que a Dra.
(porque um higienista oral só o é depois de obter certificação universitária – informei-me
de fonte segura) começou a frequentar os bancos do parlamento depois de ter
prestado serviços de higienista oral no
anterior primeiro-ministro da Itália. As más línguas dirão “no” em vez de “ao”,
o que, para o caso, faz toda a diferença. Talvez seja ingénuo, mas nem tudo no
mercado das influências obedece a esta lógica de contrapartidas. A Dra. Minetti
tratou a boca de Berlusconi (e não o contrário). Não é difícil imaginar os
episódios seguintes. A higienista oral a produzir oratória política. O
primeiro-ministro de então, com a boca ocupada devido aos profissionais tratos
da Dra. Minetti, encantado com os dotes de oratória (não com outros, pois
ninguém acredita que uma higienista oral vá nos preparos da fotografia para o
consultório). Somo mal intencionados se apressarmos outras conclusões. Ele não
há gente da área médica com queda para a política? E os curvilíneos atributos,
com uma certa pitada lúbrica, proíbem a eleição para o parlamento? Admito que
as feministas estejam, desta vez, do
meu lado (mas não ao meu lado...).
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