Matinal,
com a aurora levitas
uma brisa refrescante.
Um sussurro embriagante,
deleite que traz a mim
uma imensa ternura.
Um porto,
refúgio onde lanço âncora
e aprendo a crescer.
Um olhar,
um olhar basta para a alquimia
que nos empossa reis do nosso mundo.
Esse olhar,
estremecimento singular
dos tempos que apetece imortalizar.
Vagueando na escuridão,
tacteando a respiração,
encontramos o que somos.
Mar imenso,
revolto de emoções,
tempo e lugar que nos pertencem.
Só a nós.
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