Em resposta ao meu comentário, Paulo Pereira publicou um post no Blogo Social Português. Retenho o mais significativo:
“A mim o que me irrita é a desonestidade, a falsidade e aquelas pessoas que mentem com todos os dentes para sacar mais uns cobres e ainda aquelas empresas e países que consideram as pessoas sempre menos importantes que a sua sede de poder ou a sua fome de lucro”.
O problema está na natureza humana. Somos, como espécie, tendencialmente maus. Não nascemos como maus selvagens que a sociedade tende a domesticar. Somos alterados pelos comportamentos com que nos deparamos nas relações sociais. O colectivo (a sociedade) sobrepõe-se ao indivíduo e dá-se um fenómeno de arrastamento, em que os menos escrupulosos não hesitam em deixar-se atascar no lodaçal em que vivemos.
É da génese do Homem. Aí estou de acordo com Paulo Pereira: “para além da esquerda e da direita estão as pessoas”. Não há maus de um lado e bons do outro. Há dos dois tipos de ambos os lados. Mas o poder das ideias está por cima das pessoas. Pode haver muitos gananciosos que subvertem as regras do capitalismo. O que não será suficiente para liquidar os princípios saudáveis que radicam na livre iniciativa e no lucro. Sei que estas referências poderão não ser do agrado do Blogo Social Português, mas cá vão: Lüdwig von Mises, Friedrich Hayek, Murray N. Rothbard, Hans-Hermann Hoppe.
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